Octeto Entrevista: Juliana Brandão

Eu sempre demoro para postar o Octeto Entrevista, já repararam?! Acho que é para deixar vocês curiosos sobre os nossos convidados sempre especiais. hahahaha...

Pois bem, hoje temos na berlinda Juliana Brandão, mais conhecida por todos nós aqui como Julie. A entrevista dela ficou ótima!!!

Só para constar, as legendas e as fotos foram escolhidas e escritas pela Julie!!! Curtam aí!

(Eu e Geraldo Fernandes, mais conhecido como espanholito – adivinhem o porquê!rsrs)

1. Fale-me um pouco sobre você. Quantos anos você tem, de onde é, o que faz da vida atualmente?
Bom, meu nome é Juliana, tenho 36 anos, sou professora de Inglês e Português, tradutora, e atualmente, estou me preparando para o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática. Nasci no Rio de Janeiro, morei boa parte da minha vida em São Paulo, e atualmente vivo em Brasília. Adoro curtir minha família, meus amigos, e meu gato, Geraldo Fernandes! Sou apaixonada por tudo que envolva cinema, literatura, música e esportes. Apesar da timidez, gosto de estar em contato com as pessoas, daí o interesse em estudar idiomas e suas respectivas culturas, pois, com isso, posso entender mais a respeito do comportamento do ser humano.

(Meus gatos preferidos! rsrsrs)

2. Você é fã de Fernando Alonso. Por que o piloto espanhol?
Tudo começou por acaso. O ano era 2003, e o GP, da Malásia. O que chamou a minha atenção foi a determinação e a maneira arrojada que ele conduzia o carro, e isso me encheu os olhos, desde o momento da classificação. E desde àquele GP, o qual ele conseguiu a primeira pole position e o primeiro pódio, pensei comigo: “Mas que espanhol abusado! Se continuar assim, ele vai derrubar o Schumacher!” Quando veio a primeira vitória, a qual foi de uma maneira esplêndida e de uma competência tamanha, que só confirmava aquilo que eu mais desejava, e não me restava mais dúvidas: o campeonato viria logo, era só uma questão de tempo.
E isso atiçou a minha curiosidade. Fui em busca de mais informações para tentar decifrar um pouco mais a respeito desse espanhol maluco, (como era difícil naquela época para conseguir informações – não tinha Octeto, né? hehehe) que a cada dia que passava, me cativava ainda mais. E o curioso é que eu sempre acompanhei a F1, tinha até alguma admiração por alguns pilotos, como por exemplo, o Senna e em seguida, o Villeneuve, mas nenhum deles me cativou tanto quanto o Fernando Alonso – it’s unbelievable!

(A glória do primeiro título)

3. Qual o momento da carreira dele que mais te marcou?
Foi a conquista do primeiro campeonato em 2005. Por tê-lo acompanhado desde 2003, é muito interessante ver como o Alonso evoluiu na categoria, tanto profissionalmente, superando seus limites, quanto o de enfrentar as dificuldades em tentar se firmar num mundo extremamente competitivo como é o da Fórmula 1, onde reina a política de resultados, sem contar a pressão na mídia, que muitas vezes mais atrapalha do que ajuda, pois invade a privacidade do piloto e isso pode desconcentrá-lo. Felizmente, o Alonso conseguiu lidar com tudo isso de uma maneira autêntica: com muita determinação, autoconfiança, espírito de liderança, frieza nos momentos certos, ou seja, ele nasceu com essa veia de campeão, e com essa personalidade, conquistou a glória do sucesso.

4. Quando e como começou a se interessar por F-1?
Eu sempre curti esportes desde criança, principalmente vôlei, F-1 e futebol. Nunca perdi a oportunidade de ir ao estádio assistir a uma partida do Corinthians, meu time de coração, ou ao ginásio assistir a mais uma conquista de uma Liga Mundial pelos meninos do vôlei brasileiro. E com a F-1 não foi diferente. Lembro-me, quando era criança, de o meu pai organizar os bolões da F-1, e eu ficar lá na expectativa para ver se os “meus pilotos” iriam ganhar ou não a corrida. Mais tarde, já na época do Senna, eu acompanhava meu irmão e meu primo, meus eternos companheiros nas corridas, uma época que deixou muita saudade.

5. Você acha que nós temos uma percepção diferente da F-1 por sermos mulheres?
Acho que sim. Acho que nós, mulheres, temos uma visão do lado mais humano da F-1, sem contar que também estamos mais atentas aos detalhes, não deixamos nada passar em branco! Já os homens, esses são mais racionais e se atentam mais para o lado técnico do setor.

6. O que você acha do preconceito de que o sexo feminino só curte corridas pela beleza dos pilotos?
Uma tremenda bobagem! Eu falo por mim mesma, quando comecei a torcer pelo Alonso, ele nem era conhecido na mídia. Primeiramente, o que me chamou a atenção foi a garra, o arrojo, o espírito de luta em tentar se firmar num mundo tão competitivo como é o da F-1. Agora, eu também o acho bonito e não tenho vergonha nenhuma em dizer, mas isso não quer dizer que essa seja a principal razão da minha torcida.

7. Qual a sua análise da temporada 2010 até agora?
A temporada de 2010 tem me surpreendido pela competitividade entre os pilotos e suas respectivas equipes. O que se tem visto é que, a cada corrida, temos um novo líder no campeonato, e a diferença de pontos entre os pilotos que estão na briga é muito pequena. Por outro lado, continuo com a minha preocupação em relação à Ferrari, que continua com suas lambanças, não desenvolvendo um carro à altura para que o Fernando Alonso pudesse disputar o campeonato no mesmo nível que a McLaren e a Red Bull. Tenho que me contentar em assisti-lo a fazer milagres a cada corrida com aquela proeza que se diz carro para conseguir alguns míseros pontos. Apesar das dificuldades, ele tem se superado e, como conseqüência, está na briga pelo campeonato – isso que é piloto!

(Alonso e seu sorriso contagiante!)

8. Você torce por um piloto que não é brasileiro. Como você lida com o preconceito que isto acarreta?
No passado, eu até me irritava, mas hoje estou mais tranqüila. Torcer por Fernando Alonso no Brasil nunca foi fácil. Em 2003, as pessoas me olhavam com desdém porque ele era desconhecido, e achavam que eu torcia ora por ele ser bonito, ora por acharem que eu desconhecia as regras da F1. Mais tarde, quando o Alonso já havia sido campeão, a justificativa baseava-se em um empresário influente na categoria. Enfim, na minha opinião, a mídia brasileira é a grande culpada, pois inventa mil e uma teorias de conspiração para encobrir aquilo que é o óbvio: que os pilotos brasileiros, que estão há mais tempo na F1, não têm competência para vencer um campeonato – infelizmente, essa é a pura verdade! Eles podem até ser bons, mas não o suficiente para serem campeões – falta aquele algo mais, que alguns pilotos estrangeiros têm de sobra. Infelizmente, vivemos em um país que é carente por ídolos no esporte. Na F1, após a morte do Senna, houve uma necessidade desenfreada em encontrar um substituto. Só o que as pessoas esquecem é que, no esporte, o que vale é o talento e não a nacionalidade.

9. Existe algo na F-1 que você mudaria?
Provavelmente os circuitos. A F-1 precisa de circuitos mais desafiadores, pois o que se tem visto por aí atualmente são circuitos travados, que não permitem ultrapassagens. Para quem é fã do automobilismo, assistir a uma boa corrida é quando os pilotos disputam posições roda a roda, se tocando, indo para a zebra, e é raro ver isso hoje. A prova é tanto que a cada corrida, torcemos para que chova para ver se acontece algo de emocionante.

(Octeto: Blog mais chique do Brasil!!)

10. Como você conheceu o Octeto Racing Team?
Foi por meio de pesquisas de matérias sobre o Fernando Alonso que acabei encontrando o Octeto.

11. E o que mais te chamou a atenção à primeira vista quando descobriu o blog?
Além de o blog estar sempre trazendo constantes notícias da categoria, as quais vêm recheadas de opiniões diferenciadas, o que mostra que é possível discutir automobilismo sem perder a classe e a feminilidade!

12. Somos personalidades diferentes aqui no Octeto. Juntas, personalizamos o blog. Como você enxerga cada uma das “diretoras da equipe” mais louca do mundo do automobilismo?
Apesar de ser uma leitora novata neste blog, percebo que as diretoras da equipe são meninas que batalham por seus ideais sem se deixar abater pelas dificuldades. Bom, a Tati é a mais emotiva do grupo. Sincera como sempre, expõe suas opiniões de maneira fervorosa, doa a quem doer. Já a Lu é mais tranqüila e brincalhona – adoro, por exemplo, quando ela fala a respeito do Nico ou até mesmo dos jargões do Sul, cada um mais legal que o outro! (rsrs) A Ludi é apaixonada pelo que faz.Sempre dedicada, não deixa nada passar em branco. Juntas, as três se completam,dando vida a esse blog que é show de bola!

13. Qual dos octetes, além de Fernando te chama mais atenção?
Bom, eu tenho um carinho especial pelo Jacques Villeneuve, pois foi ele que me trouxe de volta à F1, após a morte do Senna.

14. Defina cada um dos octetes com uma palavra: Villeneuve, Alonso, Räikkönen, Coulthard, Button, Rosberg, Montoya, Trulli e Vettel.
Villeneuve: Garra
Alonso: Talentoso, determinado, arrojado, um espetáculo! Ops...escrevi demais!
Räikkönen: Competente
Coulthard: Gentleman, principalmente com as mulheres!rsrs
Button: Eficiente
Rosberg: Humildade, principalmente por não se deixar levar pela pressão de correr ao lado de Schumacher.
Montoya: Sangue quente
Trulli: Simplicidade
Vettel: Talentoso, mas está se deixando levar pela ansiedade.

15. O que você acha que o blog do Octeto trouxe de diferente para a sua forma de ver a F-1?
Mesclar as matérias de caráter técnico com opiniões precisas, sem contar que tenho aprendido muito a respeito de outras categorias do automobilismo, o que tem sido muito proveitoso.

Bom galerinha, é isto! Espero que tenham curtido, porque eu adorei!

Julie, muito obrigada pela participação e pelo carinho!

Semana que vem teremos mais galerinha!

Beijinhos, Ice-Ludy

Comentários

Carol AA disse…
Mas, esses leitores do Octeto são chiques demais!!!

Juliana, adorei sua entrevista. Foi muito bom conhecer um poquinho sobre você. Seu gatinho Geraldo Fernandes é uma graça e seu outro espanholito favorito é Maravi-Lindo!!! Você tem muito bom gosto como torcedora! Muita sorte e sucesso no seu processo de admissão no Instituto Rio Branco. Estou adorando a ideia de ter uma diplomata como minha companheira de torcida. Beijos para você e para Ludy.
Fernando Kesnault disse…
Julie/Juliana, legal a tua entrevista assim passamos a conhecer melhores as blogueiras deste blog do triolegal. Quanto ao IRB é um concurso difícil, eu já tentei 3 vezes seguidas e sempre batia na trave. Mas passando,...é só usufruir da carreira e das diárias gordas...hahah.
A-DO-REI!!!!! hehehehe
Obrigada por participar do nossa entrevista e falar, de forma tão legal, de vc e da sua torcida!!!

Que lindo vc ter visto tudoooo na vidinha do Alonso. Queria eu ter feito isso...snifff

Muitoooo legal!!!

Adorei, de verdade!!! E seus gatos, hein!?? Só bom gosto!!!

valeu Julie!!!!hehehe

Bjinhos, Tati
Marina disse…
Adoooorei!
linda,linda,linda,Parabééns pela entrevista julie,o Geraldo Fernandes é mt fofo! adorei msmo.
beeijos,
Marina.
Anônimo disse…
Olá pessoal!
Agradeço o carinho e também pela oportunidade de poder compartilhar um pouco da minha história com vocês.
Quanto ao IRBr, é uma batalha árdua - e olha que estou apenas no começo da luta - mas com garra e disciplina, espero chegar lá!Obrigada pela força!!!
Agora, os meus gatos são realmente lindos, não? Tenho ou não bom gosto?rsrsrsrsrs

Bjs a todos
Juliana

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