Apresentando Iceman's Club por Manu

Oi pessoal! Aproveitando que Kimi Räikkönen foi ao pódio ontem na Hungria, posto para vocês mais um texto de uma querida amiga, leitora e membro do IC (Iceman's Club), Emanuelle, mais conhecida por nós como Manu.

É impressionante a capacidade que o Iceman tem de tirar de seus fãs palavras tão perfeitas e sinceras. Manu, se eu tivesse escrito este texto não teria sido tão lindo e verdadeiro. São nestas horas que vejo que não estou sozinha!

Espero que todos os fãs do Gelo curtam o texto. Este pedacinho do Blog do Octeto é o lugar para mostrarmos um pouquinho do que ser fã de Kimi representa em nossas vidas.

Obrigada pela participação Manu, pelas lindas fotos e pelas legendas que deu a elas.

Nick e Kimi - Sauber 2001

"Como, onde, quando e por quê?" por Emanuelle Garcia Gomes

Kimi Matias Räikkönen apareceu na F-1 em 2001, correndo pela equipe Sauber. Ele e seu companheiro, na época Nick Heidfeld despertaram minha atenção.

A ida de Kimi para a McLaren supriu uma carência minha na F-1. Sempre gostei do Mika Häkkinen, mas mesmo assim não era constante que eu assistisse a todas as corridas.

Era McLaren

Foi pelo Kimi que passei a ser uma seguidora fiel de Fórmula 1. E é claro ele era meu favorito. Era possível superar Michael Schumacher. Jacques Villeneuve fez isso em 1997, Mika em 1998 e 1999. Kimi para mim seria o próximo em uma questão de tempo, apenas.

Embora tenha surgido certo Fernando Alonso nesse meio tempo, eu como criatura muito consciente, admito que é também, um grande piloto, por quem aprendi a respeitar na devida maneira que merece.

Kimi ganhou minha torcida e meu “saltitar do sofá” depois de 2003 quando no segundo ano na equipe McLaren, ficou em segundo lugar no mundial. Minhas expectativas estavam corretas. De 2004 para cá me dediquei a assistir as corridas regularmente. E justamente neste ano as coisas não foram muito boas... A McLaren oferecia um carro que deixava a desejar e quanto mais se verificava na internet notícias sobre o Iceman, mais se via umas histórias sobre sua vida pessoal. Totalmente desnecessárias a meu ver. Mas a mídia era assim e tendia a piorar, com passar do tempo.

2005 e era a vez de Alonso mostrar-se para o mundo e com razão foi campeão, e batemos novamente na trave. A felicidade por ver Kimi campeão foi, pela segunda vez, adiada. Em 2006 o carro era mal construído e tendeu a piorar a vida de Kimi na McLaren. E... Michael Schumacher estava indo embora... E rumores vieram com Kimi sendo seu substituto na Ferrari.

Comemoração pós-corrida - Interlagos 2007

Em 2007 foi a emoção suprema. Com Kimi na Ferrari ele não precisava mais provar que era um piloto rápido. Tudo aquilo adiado duas vezes foi recompensado. Terminou aquela bela corrida no dia 21 de outubro, em que tudo estava perdido e terceiro lugar no campeonato era o máximo que conseguiríamos e lá estava Kimi no topo do pódio, campeão mundial de F-1 de 2007. Acabou a transmissão e eu chorei. Naquele dia devido a uma série de descontentamentos que eu passava, presenciei um dado “impossível” se tornar possível. Eu sorri com aquele cara que a imprensa diz que não sorri. Eu vibrei por ele e aprendi com aquele campeonato, que na minha vida, meus planos eram possíveis. Bastava que eu lutasse para torná-lo possível.

GP do Brasil 2007

Kimi é um cara que defendo com facilidade, apesar de não conhecê-lo para tal. Eu consigo entender algumas pessoas apenas pelos seus atos, mínimos que sejam. Para mim ele não é o “bêbado”, o sem expressão, o cara frio. Ele é o tipo de pessoa que eu gostaria de ser. Um cara despreocupado com a opinião alheia. Um cara que vive para si, para sua família e amigos e nada mais que isso. Um cara do bem, que se diverte e é um profissional sem precisar bajular esse ou aquele para se consagrar. Ele é rápido, é consciente e racional em pista. Mesmo sendo o “bêbado” que muitos alfinetam, nunca cometeu nenhum deslize absurdo em pista como muitos, que chegam a se fazer de vítimas posteriormente. Não reclama de um carro ruim mesmo tendo direito disso, não envenena colegas de trabalho em entrevistas, não comenta coisas que não o desrespeitam e diz apenas o essencial.

Pódio - terceiro lugar - em Mônaco 2009

Ele é apenas Kimi Räikkönen, o “Iceman”. Sem mais adjetivos. Ele é único e imitável. E um cara mal compreendido pela imprensa e críticos. Mas simplesmente um piloto que merecia título mundial como recompensa pelo que é, e sempre será. E tem e terá a minha torcida, sempre. Às vezes as pessoas são muito bonitas. Não pela aparência física. Não só pelo que dizem ou fazem, mas muito e simplesmente pelo que são.

Bom galerinha, foi isto. Obrigada por aqueles que participaram. Não sei quando teremos novos textos do IC no futuro, mas se tivermos, postarei para vocês ok?

Beijinhos, Ice-Ludy